terça-feira, 29 de dezembro de 2009

AoF4: não foi desta vez...

Infelizmente, não foi desta vez.

A notícia do lançamento do AoF4 não passou de uma brincadeira.

Dia 28/12 é o Día de los Santos Inocentes, uma espécie de 1° de abril dos países de língua espanhola.

A SpekSNK, fonte da notícia, confirmou a brincadeira.

Nada de Art of Fighting 4.


Como fã só posso esperar que a SNK Playmore veja a reação causada na net e repense no futuro da série...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Art of Fighting 4 anunciado!

Essa pegou a todos de surpresa!

Segundo a SpekSNK, durante a tradicional festa de fim de ano da SNK Playmore, a empresa anunciou para 2010 a continuação para a série Art of Fighting.

Art of Fighting 4 estaria previsto para 2010, sendo que o último jogo da série foi lançado em 1996.



Depois de um sucesso estrondoso de Art of Fighting 2, a SNK investiu pesado em Art of Fighting 3, esperando repetir o sucesso de seu predecessor. Porém, apesar dos gráficos maravilhosos e dos vários extras para os fãs que a SNK preparou, a mudança do estilo de luta e o cast renovado não agradaram e o jogo foi considerado um fracasso, deixando a série esquecida desde então.

Na festa só foi mostrado um pequeno teaser. Não há informações de personagens, história ou sistema de jogo, o que torna o jogo uma grande incógnita.

Resta esperarmos por mais informações, mas 2010 já começa com boas novas para os fãs da SNK.


Confira novidades de Art of Fighting 4 também no fórum Fighters.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Cloth Myth: Misty, Mascara da Morte e Kiki

Cairam na net imagens da revista Figure Ou número 143 com novidades da linha Cloth Myth.

A revista trás em destaque imagens do Máscara da Morte versão espéctro, previsto para janeiro de 2010, e imagens do cavaleiro de prata, Misty de Lagarto, sem data de lançamento ainda.




Na última imagem temos ainda uma miniatura do Kiki, que virá no volume 3 das Caixas de Pandora dos cavaleiros de ouro.

fonte: blog do Trevor

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Gênesis por Robert Crumb


Antes de por minhas mãos no Gênesis do Crumb, li muitas resenhas e notícias na net.

Não faltaram, claro, adjetivos fortes [The New York Times: Visionário], religiosos reprovando a obra, religiosos aprovando a obra.

E, como grande fã do Crumb, e eterno desconfiado, não dei bola para o que li.

Como autor consagrado, qualquer coisa que o Crumb venha a lançar vai gerar um burburinho. E não faltaram aqueles que vão enche-lo de elogios.

Nisso a mídia é muito ruim.

Deixando de lado tudo que se falou do Álbum, acabei de lê-lo, e vamos a uma resenha mais imparcial.


Primeiramente, o livro em sí. Com certeza é a publicação brasileira de um Álbum do Crumb de mais qualidade. Ótimo acabamento, capa dura, papel bom, notas explicativas, comentários do Crumb, etc. Comparado as demais publicações do Crumb por aqui, até o preço foi bom. Um ponto positivo para a Conrad.


Sobre a obra em sí, apesar de todo o alarde e espectativa de ver Crumb trabalhando com o bíblia, não vejo como algum religioso possa reclamar do Álbum.

Crumb fez verdadeiramente um trabalho de ilustrador.


Crumb, ao contrário do que muitos poderiam esperar, usou o texto original do Gênesis, no máximo usando em algumas passagens, ao invés da bíblia, uma tradução recente de Robert Alter.

No mais, sua única interferência no texto foi retirar um nome em uma frase, por não fazer sentido ao texto [ele explica nas notas que, inclusive, estudiosos acreditam que aquele nome foi inserido posteriormente no texto original].

Portanto, o mais chocante e original do texto são os comentários do Crumb sobre cada capítulo.


Além de não alterar o texto, Crumb também seguiu fielmente o texto, somente ilustrando-o. Não há nada nas ilustrações que não estejam no texto. Absolutamente nada!

Mesmo as cenas onde há sexo, Crumb segue a narração do texto, ou seja, não há desenhos de sexo explícito, nem nada próximo disso.

Crumb faz sim um excelente trabalho de ilustrador. Ele fez pesquisas nas regiões de onde a história se passa sobre arquitetura, vestimentas, costumes, etc, além de trabalhos de estudo sobre o texto.

Este trabalho de pesquisa o ajudou a tomar as decisões de como representar as personagens e as situações apresentadas pelo texto.


Por fim, apesar de um ótimo trabalho por parte do Crumb, este Álbum não é para qualquer um.

Crumb não é dono de um traço comercial, nem que faça tanta diferença para o texto da bíblia. Crumb certamente é famoso mais por conta de seus textos que por seus desenhos.

O texto também não é nenhuma maravilha. Algo escrito há pelo menos uns 3500 anos, com modificações, omissões e mesclas, feitas para servirem ao propósito dos que o manipulavam, contando a história de um povo antigo de outra região do planeta.

A mescla entre arte e texto segue o rítimo do texto, não sendo de fato uma história em quadrinho. Eu o considero um livro ilustrado.


Quem não é fã do Crumb, ou não se interessa pela cultura daquela região, com certeza não deve se interessar por este Álbum.


Ficha técnica:

Título: Gênesis por Robert Crumb [The Book os Genesis illustrated by Robert Crumb]
Número de páginas: 216
Data de lançamento: Outubro de 2009
Editora Conrad